Escolhi ter meu bebê em casa. Nunca fui internada em um hospital, nunca fiz uma cirurgia… não fazia sentido pra mim, entrar em um, em meio a uma pandemia, para parir. Minha saúde e do Thales estiveram perfeitas durante toda a gestação e estava tudo bem para o parto normal.
Isso não quer dizer que foi rápido, fácil e indolor.
Foram 14 horas de trabalho de parto, onde as sugestões da minha mente mostraram o quanto ainda preciso olhar para dentro e reconhecer os cantinhos escuros que me
controlam em algumas situações. O medo de não conseguir, de não aguentar a dor, do corpo não fazer seu trabalho eram como memórias fantasmas… cinco mulheres poderosas me acompanharam, e precisei de todas elas em tempo integral. Em dois momentos elas saíram para me deixar mais à vontade e a dor das contrações aumentou de forma inacreditável. Volta todo mundo!
Se não fosse o ambiente acolhedor, a água quentinha, o calor do fogão à lenha, a força dessas mulheres, a paciência do meu companheiro e a minha persistência teria sido tudo muito diferente.
Mais ou menos na metade do TP (trabalho de parto) eu ainda estava com apenas 1 cm de dilatação. Tampão e bolsa intactos. Se eu estivesse em um hospital, teria pedido anestesia e cesariana com certeza!
O que teria sido um erro porque depois de 12 horas de TP, 4737382 massagens, óleos essenciais, banhos quentes, piscina, apoio moral… eis que minha mente se rendeu, meu corpo relaxou e em menos de 2 horas o tampão saiu, abolsa estourou e o Thales nasceu: lindão, cheio de saúde e pura tranquilidade.
Então o que fica é: dói! pra caramba! Mas é uma dor que se transforma em força, uma força que se transforma em vida, e uma nova vida que traz um amor inexplicável. Um amor imensurável. É outro patamar de amor, sério.
Pra finalizar, respeito e apoio que cada mulher possa escolhera forma como deseja trazer seu bebê ao mundo. Por isso, querido universo, se for possível providenciar para que aquelas que escolherem o parto domiciliar não sejam julgadas loucas e irresponsáveis, seria bem bom! E se der também pra facilitar o registro civil e as burocracias todas, a gente agradece.
Bora parir!
Escolhi ter meu bebê em casa. Nunca fui internada em um hospital, nunca fiz uma cirurgia… não fazia sentido pra mim, entrar em um, em meio a uma pandemia, para parir. Minha saúde e do Thales estiveram perfeitas durante toda a gestação e estava tudo bem para o parto normal.
Isso não quer dizer que foi rápido, fácil e indolor.
Foram 14 horas de trabalho de parto, onde as sugestões da minha mente mostraram o quanto ainda preciso olhar para dentro e reconhecer os cantinhos escuros que me
controlam em algumas situações. O medo de não conseguir, de não aguentar a dor, do corpo não fazer seu trabalho eram como memórias fantasmas… cinco mulheres poderosas me acompanharam, e precisei de todas elas em tempo integral. Em dois momentos elas saíram para me deixar mais à vontade e a dor das contrações aumentou de forma inacreditável. Volta todo mundo!
Se não fosse o ambiente acolhedor, a água quentinha, o calor do fogão à lenha, a força dessas mulheres, a paciência do meu companheiro e a minha persistência teria sido tudo muito diferente.
Mais ou menos na metade do TP (trabalho de parto) eu ainda estava com apenas 1 cm de dilatação. Tampão e bolsa intactos. Se eu estivesse em um hospital, teria pedido anestesia e cesariana com certeza!
O que teria sido um erro porque depois de 12 horas de TP, 4737382 massagens, óleos essenciais, banhos quentes, piscina, apoio moral… eis que minha mente se rendeu, meu corpo relaxou e em menos de 2 horas o tampão saiu, abolsa estourou e o Thales nasceu: lindão, cheio de saúde e pura tranquilidade.
Então o que fica é: dói! pra caramba! Mas é uma dor que se transforma em força, uma força que se transforma em vida, e uma nova vida que traz um amor inexplicável. Um amor imensurável. É outro patamar de amor, sério.
Pra finalizar, respeito e apoio que cada mulher possa escolhera forma como deseja trazer seu bebê ao mundo. Por isso, querido universo, se for possível providenciar para que aquelas que escolherem o parto domiciliar não sejam julgadas loucas e irresponsáveis, seria bem bom! E se der também pra facilitar o registro civil e as burocracias todas, a gente agradece.
Bora parir!